Como alinhar segurança digital e conteúdos educativos na conscientização?
- Aline Silva | PhishX
- 12 de fev.
- 6 min de leitura
Um dos maiores desafios enfrentados pelas organizações atualmente é manter sistemas e pessoas seguras de ataques cibernéticos.
Isso porque, essas ações criminosas crescem diariamente no mundo todo e, em contrapartida, as ações para combater esses ataques nem sempre são efetivas, tornando esse processo cada vez mais difícil.
As organizações têm ciência ou deveriam ter que aumentar a conscientização sobre as medidas de prevenção dos riscos cibernéticos, que reduzem a probabilidade e o impacto dessas ações.
Entretanto, nem sempre é fácil introduzir esse tema e tornar as pessoas cientes que seu comportamento digital pode ser um risco para a sua segurança.
Dessa forma, é essencial que companhias alinhem conteúdos educativos ao seu processo de conscientização em segurança digital, educando as pessoas sobre os riscos cibernéticos e como eles afetam toda a instituição.
Quer saber como? Continue lendo esse texto e saiba como é fundamental unir conteúdos ao seu processo de conscientização.
Por que alinha segurança digital e conteúdos educativos?
Para entender um pouco mais sobre esse tema, é importante refletir sobre o papel da educação na vida das pessoas. Aqui não falamos só sobre o ensino em instituições escolares, mas em toda a sociedade.
Para que leis de trânsito sejam aplicadas é importante que se tenha educação e conscientização sobre o tema, da mesma forma para se viver em sociedade e andar de transporte público.
Tudo isso, foi construído ao longo de educação e informação. Com a cibersegurança é o mesmo, as pessoas só vão tomar ciência das consequências de suas ações, por meio da conscientização.
Dessa forma, alinhar segurança digital a conteúdos educativos fortalece torna as instituições mais resilientes contra ameaças cibernéticas.
Ainda mais, em um cenário onde ataques como phishing, ransomware e engenharia social se tornam cada vez mais sofisticados. Por isso, não basta apenas investir em tecnologia, é essencial garantir que as pessoas saibam identificar riscos e agir corretamente.
Sendo assim, quando a segurança digital se integra a uma estratégia educativa eficiente, transforma o conhecimento em um escudo ativo na organização.
No entanto, para que esse aprendizado seja realmente eficaz, é preciso adotar abordagens didáticas que facilitem a assimilação e aplicação das boas práticas na rotina das pessoas.
Tenha em mente que quanto mais claro e objetivo, mais efetivo será esse treinamento, afinal ele vai se tornar interessante para as pessoas e não algo que elas cumprem por pura obrigação.
Por isso, que materiais engessados ou excessivamente técnicos afastam os colaboradores, enquanto conteúdos dinâmicos e adaptados à realidade da equipe aumentam o engajamento e a retenção do conhecimento.
Quais desafios em equilibrar educação e segurança digital?
Como vimos, alinhar conteúdos práticos e claros à segurança digital é fundamental para engajar as pessoas e trazer esse tema para a sua realidade, mas sabemos que isso nem sempre é tão fácil como parece.
Bom, talvez o maior desafio de equilibrar essas questões está em tornar um tema técnico e, muitas vezes, percebido como chato ou distante da realidade das pessoas, em algo acessível, relevante e envolvente.
Muitas iniciativas falham porque tratam a segurança digital de forma rígida, com treinamentos longos, excessivamente teóricos e sem conexão com o dia a dia dos profissionais. Isso gera desinteresse e dificulta a retenção do conhecimento.
Além disso, a sobrecarga de informações e tarefas no ambiente corporativo faz com que treinamentos de segurança digital não sejam prioridades.
Pense que entre um conteúdo sobre cibersegurança e um comunicado sobre participação de lucros, as pessoas tendem a dar mais atenção a PLR, afinal é um tema que gera interesse e faz parte da sua rotina.
Portanto, se os conteúdos não forem atrativos e direitos, correm o risco de serem ignorados e para evitar isso, é essencial adotar formatos mais dinâmicos, como vídeos curtos e simulações práticas, que conectam a teoria à realidade das pessoas.
Outro obstáculo é a resistência à mudança de hábitos. Mesmo entendendo os riscos, muitos colaboradores continuam utilizando senhas fracas, acessando links suspeitos ou compartilhando informações sem precaução.
Isso acontece porque o comportamento humano é regido pelo conhecimento, mas também por conveniência e rotina.
Por isso, é preciso criar estratégias que incentivem a adoção de boas práticas de forma natural e contínua, reforçando mensagens de maneira frequente e variada.
Podemos dizer que o equilíbrio entre educação e engajamento exige que a conscientização vá além da simples transmissão de informações.
É necessário criar experiências interativas e personalizar conteúdos para diferentes perfis. Dessa forma, a segurança digital deixa de ser um tema abstrato e passa a fazer parte da cultura organizacional.
Como alinhar educação à segurança digital?
A conscientização não deve ser tratada como uma iniciativa pontual, mas como um processo contínuo. O que isso significa? Tornar os conteúdos e ações de segurança digital parte da rotina de trabalho das pessoas.
Ou seja, assim como elas batem o ponto e se logam em sistemas, elas precisam saber como:
Identificar um e-mail de phishing;
Saber criar uma senha forte;
Entender sobre o conceito de mesa limpa;
Não compartilhar acessos.
Entre diversas outras ações que mantêm tanto os colaboradores como as organizações em segurança.
E como fazer isso? A combinação de metodologias interativas, campanhas recorrentes e avaliação de impacto permite criar uma cultura organizacional mais segura, onde a segurança digital se torna parte do comportamento diário das pessoas.
Entenda seu público
Para que a conscientização em segurança digital seja eficaz, é essencial entender o seu público e adaptar os conteúdos conforme o nível de maturidade dos colaboradores.
Afinal, as informações sobre cibersegurança para uma instituição de ensino não são as mesmas para uma fábrica de borracha, isso porque os profissionais presentes nessas organizações possuem rotinas diferentes.
Com isso, cada profissional tem um grau diferente de familiaridade com tecnologia e segurança, o que significa que uma abordagem única pode não ser suficiente para engajar todos.
O primeiro passo é mapear perfis na empresa, identificando desde usuários com pouco conhecimento sobre ameaças digitais até aqueles mais experientes que lidam diretamente com dados sensíveis.
Um colaborador do setor financeiro, por exemplo, pode ser mais visado por ataques de engenharia social do que um profissional de outra área, exigindo um treinamento mais aprofundado sobre fraudes e tentativas de phishing.
Outro ponto importante é considerar os desafios do ambiente de trabalho. Em companhias com equipes híbridas ou remotas, a conscientização deve abordar riscos específicos que fazem parte da sua realidade.
Para times que atuam presencialmente, os treinamentos podem incluir questões como a segurança física de dispositivos e o compartilhamento seguro de informações.
Escolha o formato de aprendizado
É fundamental que o processo de conscientização não apenas transmita informações, eles precisam fazer isso de forma envolvente, acessível e adaptada ao ritmo dos colaboradores.
Dessa forma, utilizar formatos dinâmicos ajuda a manter o interesse e a retenção do conhecimento, tornando o aprendizado parte da rotina corporativa. Existem diversas abordagens como:
Microlearning;
Simulações;
Gamificação;
Quizzes;
Desafios.
Não existe uma fórmula mágica, essas abordagens dependem do seu público e como você deseja passar essas informações para eles. O mais importante aqui é a personalização do conteúdo.
Ou seja, ao invés de oferecer treinamentos genéricos, é mais eficaz criar materiais direcionados, que falem a linguagem do público e tragam exemplos práticos do cotidiano de cada setor.
Sejam em vídeos curtos, infográficos, simulações e quizzes, é preciso que o aprendizado seja mais acessível e engajador para todos os perfis.
Utilize o navegador ao seu favor
Manter os colaboradores informados sobre segurança digital de forma contínua é essencial para reforçar boas práticas e reduzir riscos cibernéticos.
Uma das maneiras mais eficazes de fazer isso é por meio do navegador, uma ferramenta que faz parte do dia a dia de qualquer profissional.
Diferente de e-mails que podem ser ignorados, conteúdos educativos distribuídos diretamente pelo navegador garantem que as informações cheguem no momento certo, sem interromper a produtividade.
Enviar alertas, dicas rápidas e avisos contextuais enquanto os colaboradores navegam permite que o aprendizado aconteça de forma natural e progressiva.
Além disso, essa abordagem torna o processo de conscientização mais dinâmico e menos cansativo, facilitando a adesão às boas práticas, já que a segurança digital deixa de ser um tema abstrato e passa a fazer parte da rotina de navegação.
O PeopleX é o seu aliado
O PeopleX é uma solução inovadora desenvolvida para aprimorar a Experiência Digital dos Colaboradores (DEX) nas organizações.
Uma das nossas funções é trabalhar com a extensão de navegador, transformando o ambiente de trabalho digital em um espaço mais seguro e eficiente, fortalecendo a cultura organizacional com foco nas pessoas, comunicação contínua e engajamento.
Uma das grandes vantagens do PeopleX é sua capacidade de alinhar segurança digital e educação de forma natural e integrada ao fluxo de trabalho.
Dessa forma, ao invés de depender apenas de treinamentos periódicos, a solução entrega conteúdos educativos diretamente pelo navegador, no momento certo.
Isso significa que os colaboradores recebem alertas, orientações e dicas enquanto navegam, tornando o aprendizado mais dinâmico e aplicável à rotina.
Com isso, o PeopleX incentiva a comunicação eficaz na empresa. Com feedback contínuo e interações estratégicas, criando um canal direto entre a organização e seus colaboradores, garantindo que informações relevantes sejam sempre acessadas e absorvidas.
Ao integrar segurança digital e experiência do usuário de maneira fluida, o PeopleX não apenas protege os colaboradores contra ameaças cibernéticas, mas também promove uma cultura digital mais colaborativa, informada e proativa.
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